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Papa Francisco mudou rituais fúnebres da Igreja Católica pouco antes de morrer

Com enfoque na humildade e simplicidade, pontífice muda tradições seculares dos funerais papais.

Por Willian Oliveira
21/04/2025 08h43 - Atualizado há 1 mês

Papa Francisco mudou rituais fúnebres da Igreja Católica pouco antes de morrer
Velório do Papa Bento XVI em 2022 seguiu boa parte dos rituais fúbebres da Igreja Católica

Pouco antes de sua morte, o Papa Francisco, que morreu hoje aos 88 anos, promoveu uma das mudanças mais significativas nos rituais funerários papais em séculos. Conhecido por sua busca por uma Igreja mais ível, humilde e próxima dos fiéis, Francisco reformulou os protocolos que regem as cerimônias fúnebres do pontífice, eliminando elementos tradicionalmente associados à grandiosidade e ao poder do cargo.

Com as novas regras, o funeral papal a a ser um rito mais simples, espiritual e semelhante ao de qualquer fiel católico, em contraste com a pompa histórica que envolvia a despedida de um pontífice. Essas alterações não apenas impactarão os futuros papas, mas também reforçam a visão pastoral e reformista de Francisco.

O que muda nos funerais papais?

Historicamente, os funerais papais eram marcados por uma série de ritos simbólicos, muitos deles mantidos por séculos. Francisco, no entanto, enxergava nesses protocolos uma excessiva formalidade, incompatível com sua visão de uma Igreja voltada aos mais pobres.

Dentre as principais mudanças, destacam-se:

  • Substituição dos três caixões tradicionais por um único caixão de madeira simples
  • Permissão para que papas sejam sepultados fora do Vaticano
  • Corpo velado diretamente no caixão, sem exposição pública sobre catafalco
  • Eliminação de cerimônias separadas e simplificação do rito fúnebre

Essas modificações tornam o funeral papal mais ível e menos burocrático, seguindo o princípio de que a dignidade do papa está em sua missão e não na ostentação de seu funeral.

O fim dos três caixões: um novo simbolismo

Uma das mudanças mais impactantes é a eliminação do conjunto de três caixões, uma tradição que remonta à Idade Média. Até então, os papas eram enterrados dentro de três urnas sucessivas:

  1. Caixão de cipreste, representando a simplicidade e a efemeridade da vida.
  2. Caixão de chumbo, lacrado para garantir a conservação do corpo.
  3. Caixão de carvalho, que simbolizava a força da Igreja.

Essa estrutura reforçava a ideia de que o papa era um líder de grandeza e poder, uma imagem que Francisco sempre buscou desconstruir. Com a nova diretriz, os futuros papas serão enterrados em um único caixão de madeira simples, evocando a humildade que Francisco pregou durante todo o seu pontificado.

Papa Francisco rompe tradição e escolhe sepultamento fora do Vaticano

Outro grande impacto das mudanças foi a possibilidade de sepultamento fora do Vaticano, algo que não ocorria desde 1903, quando o Papa Leão XIII foi enterrado na Basílica de São João de Latrão.

O próprio Papa Francisco expressou o desejo de ser sepultado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Sua escolha tem um forte significado espiritual:

  • Devoção a Maria: Santa Maria Maggiore abriga o ícone mariano "Salus Populi Romani", diante do qual Francisco sempre rezou antes de suas viagens.
  • Ligação com os jesuítas: O fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola, celebrou sua primeira missa na basílica.
  • Simplicidade: O sepultamento fora do Vaticano evita a pompa das criptas papais e reforça a visão de Francisco sobre uma Igreja mais humilde.

Essa mudança abre um precedente para que futuros papas possam escolher locais de significado pessoal para seu descanso eterno, rompendo com séculos de tradição.

Fim da exposição pública do corpo

Outro aspecto profundamente alterado é a exposição do corpo do papa durante o velório. Antes, era comum que o corpo ficasse em um catafalco elevado, permitindo que os fiéis assem para prestar suas últimas homenagens.

Agora, o corpo será velado dentro do caixão fechado, sem exposição pública. Segundo Francisco, essa medida reforça a ideia de que a morte do papa deve ser tratada como a de qualquer fiel, sem diferenciações extravagantes.

Motivações por trás das mudanças

As modificações promovidas por Francisco não foram meras alterações litúrgicas. Elas refletem sua visão de mundo, sua teologia e sua preocupação com o futuro da Igreja.

Entre os principais motivos para essa reforma nos rituais, destacam-se:

  • Ênfase na fé na ressurreição: O novo rito visa destacar a esperança cristã na vida eterna, reduzindo elementos fúnebres excessivamente solenes.
  • Simplicidade e humildade: Francisco sempre buscou uma Igreja menos burocrática e mais ível. Seu funeral deveria refletir essa visão.
  • Redução do culto à personalidade: A eliminação da exposição pública do corpo reduz a ênfase na figura do papa como uma autoridade suprema.
  • Romper com tradições desnecessárias: Muitos rituais anteriores tinham origens medievais e não condiziam mais com a realidade da Igreja contemporânea.

Além disso, as mudanças também foram inspiradas pelo funeral de Bento XVI, que, por ter sido um papa emérito, precisou de adaptações nos rituais. Esse evento serviu de base para que Francisco promovesse uma reavaliação geral dos procedimentos funerários da Igreja.

Impacto na cultura e na iconografia católica

A simplificação dos ritos fúnebres papais terá um impacto duradouro na cultura católica e na iconografia da Igreja. Ao remover símbolos de poder e grandiosidade, a imagem do papa se transforma.

Algumas possíveis consequências dessas mudanças incluem:

  • Mudanças na percepção pública: O papa a a ser visto mais como um pastor e menos como uma figura monárquica.
  • Influência em funerais católicos: Fiéis podem ar a adotar cerimônias mais simples, inspiradas no exemplo do papa.
  • Novo significado para a morte na Igreja: A ênfase na ressurreição pode modificar a abordagem da Igreja sobre a morte e o luto.

O legado de Francisco na história da Igreja

Ao reformular os rituais fúnebres papais, Francisco mais uma vez demonstrou sua capacidade de romper com tradições quando necessário. Sua decisão de eliminar símbolos de luxo e poder reforça a mensagem central de seu pontificado: a Igreja deve ser simples, próxima dos pobres e guiada pelo Evangelho.

Embora sua morte tenha sido lamentada em todo o mundo, suas mudanças nos ritos funerários garantem que seu impacto continuará sendo sentido por gerações de fiéis e futuros pontífices.

Papa Francisco, líder máximo da Igreja Católica, faleceu hoje, aos 88 anos, após enfrentar complicações decorrentes de uma bronquite severa, infecção polimicrobiana e pneumonia bilateral. O pontífice estava internado desde o último dia 14 de fevereiro no Hospital Gemelli, em Roma, onde vinha sendo acompanhado por uma equipe médica. Nos últimos dias, o Vaticano informou que seu estado era "crítico, mas estável", mas, infelizmente, ele não resistiu.

O falecimento do Papa Francisco encerra um pontificado de 12 anos, marcado por sua postura inclusiva, reformista e próxima aos mais pobres. Ele foi o primeiro papa latino-americano e o primeiro jesuíta a ocupar o cargo, trazendo uma nova abordagem para a liderança da Igreja Católica. Sua morte deixa um vazio profundo entre os fiéis e abre caminho para um novo conclave que escolherá seu sucessor.

Quem foi o Papa Francisco?

Nascido em Buenos Aires, Argentina, em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio era filho de imigrantes italianos. Desde cedo, mostrou interesse pela vida religiosa e, após se formar como técnico químico, ingressou no seminário diocesano de Villa Devoto. Em 1958, decidiu seguir a vida jesuíta, completando seus estudos no Chile e na Argentina.

Francisco foi ordenado sacerdote em 1969 e, ao longo dos anos, desempenhou diversas funções na Igreja, incluindo professor de literatura e psicologia e reitor do Colégio de São José. Em 1973, tornou-se provincial dos jesuítas na Argentina, um período conturbado devido à ditadura militar no país. Sua atuação sempre foi marcada por um forte compromisso com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis.

Nomeado bispo auxiliar de Buenos Aires em 1992 e, posteriormente, arcebispo da capital argentina em 1998, Bergoglio ganhou destaque por seu estilo de vida simples. Recusava luxos, utilizava transporte público e incentivava seus sacerdotes a estarem próximos do povo. Seu lema episcopal, “Miserando atque eligendo” (Olhando com misericórdia e escolhendo), refletia sua missão pastoral.

A eleição ao papado

Em 2013, após a renúncia de Bento XVI, Jorge Mario Bergoglio foi eleito 266º Papa da Igreja Católica, adotando o nome Francisco em homenagem a São Francisco de Assis, símbolo de humildade e dedicação aos pobres. Sua escolha foi histórica: o primeiro Papa latino-americano e jesuíta, trazendo uma nova perspectiva ao Vaticano.

Desde o início, Francisco quebrou protocolos. Recusou luxos papais, escolheu viver na Casa Santa Marta, um alojamento simples dentro do Vaticano, em vez do tradicional Palácio Apostólico. A famosa imagem de sua primeira aparição na Sacada da Basílica de São Pedro, pedindo ao povo que rezasse por ele, demonstrou seu estilo ível e humilde.

Seu pontificado foi marcado por importantes iniciativas, como a reforma da Cúria Romana, a defesa do meio ambiente na encíclica Laudato Si’ (2015) e a busca por maior transparência financeira na Igreja. Além disso, Francisco se destacou pelo diálogo inter-religioso, incentivando a aproximação entre cristãos, muçulmanos e judeus.

O mundo se despede de um dos líderes mais carismáticos da Igreja Católica. Papa Francisco faleceu nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, no Vaticano, após complicações respiratórias.

Jorge Mario Bergoglio, nascido em Buenos Aires, foi o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história. Seu papado, iniciado em 2013, marcou uma nova fase para a Igreja: mais simples, voltada aos pobres, ao diálogo inter-religioso e às causas sociais.

Mesmo enfrentando problemas de saúde nos últimos anos, Francisco seguiu firme em suas missões até os últimos dias. Sua última aparição pública foi na bênção de Páscoa, no domingo (20), já visivelmente debilitado.

O funeral será realizado na Basílica de Santa Maria Maior, conforme seu desejo de simplicidade. O conclave para escolha do novo papa deve ocorrer nas próximas semanas.

Líderes mundiais prestam homenagens:

  • Javier Milei, presidente da Argentina, falou em “profunda dor” e destacou a honra de ter convivido com o compatriota.

  • Emmanuel Macron, da França, afirmou que Francisco “levou alegria e esperança aos mais pobres”.

  • Volodymyr Zelensky, presidente da Ucrânia, agradeceu pelas orações e o apoio do Papa à paz em seu país.

  • Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que ele “inspirou milhões além da fé católica”.

  • Rei Charles III, do Reino Unido, declarou estar profundamente triste e lembrou com carinho sua última visita ao Papa.

  • Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália, descreveu Francisco como “um grande homem, um grande pastor”.

  • Pedro Sánchez, da Espanha, destacou seu compromisso com a justiça social e os mais vulneráveis.

  • Vladimir Putin, da Rússia, ressaltou o papel do Papa no diálogo com a Igreja Ortodoxa.

  • JD Vance, vice-presidente dos EUA, disse que “seu coração está com os milhões de cristãos que sofrem essa perda”.


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